Pesquisar este blog

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A BENÇÃO DA SAÚDE

Tem compaixão de mim, pois me sinto fraco. Dá-me saúde, pois o meu corpo está abatido, e aminha alma está muito aflita. Ó Deus, quando me virás curar?Sl 6.2,3

Nos versículos acima, percebe-se que Davi tinha perdido a saúde física e moral em virtude de seus pecados. O seu sofrimento era tanto que seu lamento chegou ao limite de suas forças: “Estou cansado de chorar. Todas as noites a minha cama se molha de lágrimas e o meu choro encharca o travesseiro” (4). Contudo, sua única e última alternativa foi clamar: Ó Deus, quando me virás curar?” Como sofremos quando perdemos a benção da saúde! Dela, todos indistintamente carecemos, e em todas as áreas do nosso ser.
A começar da saúde do nosso corpo. E, quase sempre, só damos o devido valor à saúde física quando a perdemos. Quanto descuido com relação a cuidados simples em nossos hábitos alimentares e físicos do dia a dia que comprometem em muito a manutenção de um corpo saudável para servir a Deus e ao próximo. As causas das doenças físicas são muitas e variadas. Algumas de origem natural e outras até de origem sobrenatural. Quantas pessoas carentes de cura física! Embora procurem tratamento médico, estão sempre aguardando um milagre vindo da parte de Deus, que pode fazer o impossível, segundo sua soberana vontade.
A saúde das nossas emoções também é muito importante para um viver pleno. Algumas enfermidades instalam-se, não no corpo, mas na alma causando grande sofrimento ao coração humano. Não é pequeno o número daqueles que carecem de cura emocional! Pessoas com traumas emocionais, com feridas abertas, que não perdoam e nem pedem perdão. Muitas com ódio no coração, tomadas pelas angústias e tristezas da vida. Pessoas que, como o salmista, passam noites e noites derramando lágrimas a ponto de encharcar o travesseiro. A saúde das nossas emoções não deve ser negligenciada, mas cultivada com todo zelo e carinho.
Acima de tudo não podemos descuidar da saúde do nosso espírito. Ele, como o corpo e a alma, precisa de igual modo de cuidados especiais para que esteja e permaneça sempre saudável. Quando o espírito humano adoece os reflexos em todas as áreas do nosso ser são inevitáveis. Uma das provas é a afirmação do escritor de Provérbios ao afirmou que “o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 22.17b). É muito grande o número de pessoas carentes de cura espiritual!  Estão doentes por serem prisioneiras de seus próprios pecados. Vivem com medo do presente e do futuro, porque não tem certeza de vida eterna. A saúde do nosso espírito não pode ficar em segundo plano porque no plano de Deus é prioridade para as nossas vidas.
Portanto, meu querido irmão ou irmão, não se pode deixar de buscar de Deus a benção da saúde em todas as áreas do nosso ser, ou seja, a saúde do corpo, das emoções e do espírito. O descuido em uma delas pode comprometer todo o conjunto da nossa vida. Eu não sei em qual área você carece de mais saúde hoje. Talvez hoje você não tenha necessidade de cura! Contudo, poderão vir dias de provações e sofrimentos insuportáveis sobre a nossa vida, mas não podemos esquecer que o nosso Deus é o mesmo Deus de Davi, que, apesar de permite o sofrimento, nos dá a vitória por meio de Jesus Cristo. Louvado seja o Senhor pela benção da saúde!

Pr Sidney Rosa

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PROTEÇÃO GARANTIDA


Mas os que buscam abrigo em ti ficarão contentes e sempre cantarão de alegria porque tu os defendes. Os que amam encontram a felicidade em ti” Sl 5.11

No quinto salmo vemos mais uma oração de Davi pedindo a proteção divina para sua vida. Sabemos que o segundo rei de Israel era um homem habilidoso nas artes militares, um guerreiro valente e corajoso que sempre enfrentou as batalhas da vida sem o menor temor. Apesar de todas as qualidades pessoais que tinha, ele nunca abriu mão da proteção que vem de cima, do próprio Deus, o Senhor dos Exércitos. Ele louva ao Senhor com o coração cheio de alegria e contentamento porque sempre podia contar com a defesa, ou seja, a proteção do Senhor. Esta era garantida ao rei pelas seguintes razões.
O salmista não iniciava um dia sequer sem buscar a direção divina para sua vida, em oração. No terceiro versículo, uma declaração reveladora é feita: “De manhã ouves a minha voz; quando o sol nasce, eu faço a minha oração e espero a tua resposta”. Perceba que ele não corria o risco de sair de casa sem ter a direção divina para enfrentar as lutas diárias. Era no abrigo da oração que ele recebia a orientação dos Céus para um dia abençoado e vitorioso. Foi por isso também que alguém disse: “Devemos procurar a Deus pela manhã, se quisermos tê-lo conosco durante o restante do dia”. Como você começa seu dia a cada manhã?
Davi também podia contar com a proteção do Alto porque tinha convicção da justiça divina sobre os ímpios. Outra declaração no salmo, que destaca a intolerância divina à iniqüidade dos ímpios, nos diz: “Tu não és Deus que tenha prazer na maldade; tu não permites que os maus sejam teus hóspedes. Tu não suportas a presença dos orgulhosos e detestas os que praticam o mal. Acabas com os mentirosos e desprezas os violentos e os falsos (4-6). Em algum momento de suas vidas, aqueles que fazem opção por um estilo de vida marcado pela maldade, orgulho, mentira, violência e falsidade serão derrotados e destruídos, pois não podem contar com a proteção divina, a não ser que arrependam de seus pecados e voltem para Deus, através do perdão disponibilizado pela morte de Jesus Cristo na Cruz.
A proteção divina também era certa porque o salmista esforçava-se para viver no centro da vontade divina. Isto fica bem claro quando lemos o clamor do rei: “Ó Senhor Deus, ajuda-me a fazer a tua vontade e faze com que teu caminho seja reto e plano para mim! Que os meus inimigos vejam que estás comigo! Ela sabia que o lugar mais seguro é no centro da vontade de Deus. O apóstolo Paulo tinha tanta certeza desta segurança que, inspirado pelo Espírito Santo, fez um apelo a todos os crentes em Cristo para que não “vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conheceram a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele” (Rm 12.2)
Meus queridos irmãos, como precisamos diariamente da proteção de Deus para vivermos em vitória neste mundo cada vez mais perverso, corrompido e dominado pelo maligno! A exemplo do salmista, também podemos contar com a proteção divina se tomarmos o cuidado de começarmos cada dia dando “Bom-dia” ao Senhor através da oração, se tivermos certeza de que a justiça de Deus não tolera a iniqüidade, mas abençoa os que andam em retidão e se fizermos tudo que pudermos para viver no centro da vontade do nosso Criador. Sendo assim, nossos inimigos verão que o Senhor Deus está conosco, nos dando garantia de sua proteção.
Pr Sidney Rosa

domingo, 13 de fevereiro de 2011

UMA FELICIDADE MAIOR

Há muitas pessoas que oram assim: dá-nos mais bênçãos, ó Senhor Deus, e olha para nós com bondade! Mas a felicidade que pões no meu coração é muito maior do que a daqueles que têm comida com fartura”
 Sl 4.6,7
Nos versículos em destaque, o salmista faz uma declaração maravilhosa a respeito da felicidade e podemos abstrair que muitas pessoas que o salmista conhecia viviam inconformadas e pessimistas com a falta de alegria. Ele afirma claramente que experimentava um contentamento, em grau superior, que não dependia da satisfação de todas as necessidades básicas da vida humana. Era maior porque era colocada pelo próprio Deus no coração dele. Brotava de um relacionamento íntimo e diário com o Senhor e permanecia independente das adversidades, imprevistos, desafios e riscos de cada dia. Vejamos algumas razões pelas quais nós também podemos desfrutar de uma felicidade maior no Senhor.
Primeiramente, porque podemos confiar na Fidelidade do nosso Deus, pois há uma convicção no coração do salmista: “Ó Deus, defensor dos meus direitos, responde-me quando eu te chamar! Eu estava em dificuldade, mas tu me ajudaste. Tem misericórdia de mim e ouve a minha oração!” (1). Num momento em que seus direitos não estavam sendo respeitados, ele não tem outra alternativa senão clamar pela Misericórdia Divina, ou seja, pelo Socorro que vem de Cima, porque, à luz das dificuldades vencidas no passado com auxílio do Pai Celeste, ele tinha certeza que podia contar com a fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas.
Além da fidelidade divina, o escritor do salmo contava com o Cuidado especial do Senhor dispensado sobre aqueles que são fiéis. Ele faz uma declaração enfática para aqueles que desprezam os conselhos do Senhor Deus e amam “aquilo que não tem valor e andam atrás de falsidades”: “Lembrem que o Senhor Deus trata com cuidado especial aqueles que são fiéis a ele; o Senhor me ouve quando chamo” (2b,3). Com base nesta afirmação, podemos crer que o cuidado paterno de nosso Deus é uma fortíssima razão para desfrutarmos de uma felicidade maior. Felicidade que Ele tem prazer de colocar no coração de todos os filhos que correspondem à sua fidelidade Lhe sendo fiéis.
Acredito que a maior razão para que desfrutemos de uma felicidade maior, além da Fidelidade e do Cuidado diário de Deus, está na certeza da Salvação Eterna. Ela é garantida a todos aqueles que tiveram uma experiência pessoal de crer em Jesus Cristo, com um coração arrependido por viver longe de Deus. A certeza da Redenção em Cristo cria no coração humano uma fonte de felicidade indescritível e incomparável. Uma vez que você desfruta de tal Esperança, não é possível mais viver sem alegria. Nada a substitui, porque ela é eterna. O próprio Senhor Jesus Cristo declarou: “E lhes dou a vida eterna, e por isso vocês nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-los da minha mão” (Jo 10.28). Louvado seja o Senhor por tão grande Salvação!
Portanto, meus queridos e amados irmãos em Cristo, podemos também, juntamente com o salmista, desfrutar de uma felicidade maior, mesmo que não tenhamos todas as nossas necessidades básicas pessoais e familiares atendidas como queremos.  Nossa alegria advém da comunhão íntima e diária com o Pai Celestial, que é Fiel e Cuidadoso para conosco e também nos garante a Salvação eterna em Jesus Cristo. Creio que cada um de nós pode fazer coro com o salmista ao final de cada dia: “Quando me deito, durmo em paz, pois só tu, ó Senhor, me fazes viver em segurança” (8).
Pr Sidney Rosa

sábado, 5 de fevereiro de 2011

MEMORIAL DE GRATIDÃO

Memorial de Gratidão
“Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também um cálice, dizendo: Este cálice é nova aliança no meu sangue, fazei isto em memória de mim” I Co 11.25

Essas palavras, do texto citado, foram dirigidas à Igreja que estava em Corinto, pois aqueles irmãos haviam perdido a visão e o propósito da celebração da ceia instituída por Jesus Cristo na noite em que celebrava a Páscoa com os doze apóstolos antes da sua crucificação. Mesmo assim, ao longo da história do Cristianismo, a igreja tornou a desviar-se do propósito original da ceia instituída pelo Senhor. Como aconteceu em 11 de Agosto de 1264, quando o líder da cristandade naquela época instituiu uma festa religiosa para realçar “a presença real e substancial de Cristo nos elementos ceia – pão e vinho”. Mas, a Bíblia é clara ao afirma que ato da ceia é um memorial: “fazei isto em memória de mim” disse o Senhor. A celebração da ceia, como memorial, nos dá a oportunidade de louvarmos e agradecermos ao Senhor por algumas bênçãos maravilhosas.
 A primeira benção, e mais importante, diz respeito à Salvação Eterna. “Como escaparíamos nós, se negligenciarmos tão grande salvação” é o que afirma as Escrituras (Hb 2.3a). Aliás, tão grande e única salvação que possibilita o resgate dos seres humanos da condenação eterna, imposta pelos pecados de cada pessoa. Basta tão somente você reconhecer sua condição de perdição espiritual, arrepender-se sinceramente e clamar o perdão de Deus, oferecido a todos por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário. Por isso, entendemos que o pão e vinho têm um papel simbólico. O pão nos faz lembrar do corpo de Jesus Cristo “moído” naquele madeiro, sofrendo a penalidade do nosso pecado. Já o vinho nos lembra do sangue do Senhor derramado para nossa purificação e também para selar a nova Aliança com Deus. Louvado seja o Senhor!
Outra benção, decorrente da salvação, é a nossa inclusão na Igreja, “Corpo de Cristo”. Sobre essa benção a Bíblia afirma que: “pois, em um só Espírito, todos nos fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos foi dado beber de um só Espírito” (I Co 12.13). Por isso, a comunhão fraternal deve ser preservada e cultivada por cada membro da igreja para que participemos de modo digno da mesa do Senhor. Se todos nós partimos e comemos do mesmo pão e bebemos do mesmo cálice, não deve haver lugar na família da fé para desafeto, falta de perdão, descaso, indiferença, ciúmes, iras, invejas, maledicência... Somente o amor fraternal deve reinar no coração dos filhos de Deus, proporcionando uma saudável convivência na família da fé.
Por fim, ao celebrarmos o memorial da ceia, lembramos também da Bendita Esperança, ou seja, a promessa do retorno de Jesus Cristo a esse mundo para levar sua Igreja para a glória celestial. As Escrituras  afirmam: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (I Co 11.25). A promessa da segunda vinda de Cristo tem sido um “combustível” indispensável para nós, os filhos de Deus, que somos peregrinos rumo à “Pátria Celestial”. A esperança nos faz entender que vale a pena perseverar até o fim na carreira da fé, não importa as adversidades, lutas, dificuldades, oposição... Pois tais “sofrimentos não podem ser comparados com a glória a ser revelado em nós” (Rm 8.18b)
Portanto, devemos sempre celebrar o memorial da ceia do Senhor com o nosso coração cheio de gratidão, louvor e alegria. Convictos de que, ao comer do pão e beber do cálice, não temos a “presença real e substancial de Cristo” neles, mas, como símbolos, trazemos à memória bênçãos maravilhosas recebidas com a morte de Cristo: a Salvação Eterna, a inclusão no “Corpo de Cristo” e a Bendita Esperança.
 Pr Sidney Rosa