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domingo, 30 de outubro de 2011

CONVITE AO LOUVOR



Exultai, ó justos, no Senhor! Aos retos fica bem louvá-lo. Celebrai o Senhor com harpa, louvai-o com cânticos no saltério de dez cordas. Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbiloSl 33.1-3

Não sabemos com certeza se este salmo foi composto por Davi, o rei poeta de Israel, mas os versículos iniciais não deixam dúvida de que se trata de uma composição feita para convidar os justificados pela graça de Deus, que primam por uma vida de retidão, a louvarem ao Senhor na congregação dos justos, salvos e remidos por Cristo. O salmo também nos revela que o povo de Deus tem muitas razões para alegrar-se quando se aproxima dEle para louvá-lo de todo o coração.
Fica bem louvar ao Senhor porque sua palavra é reta. É o que nos declara enfaticamente a primeira parte do quarto verso: “porque a palavra do Senhor é reta”. A retidão da palavra de Deus, revelada e registrada nas Escrituras Sagradas, é um fortíssimo motivo de louvor, pois nela encontramos orientações seguras, certas e infalíveis para recebermos a salvação eterna oferecida em Cristo e um viver abençoado e vitorioso neste mundo tão perverso e corrompido.
O proceder fiel do Senhor é outra razão de constante louvor. É o que também nos revela a segunda parte do quarto verso: “e todo o seu proceder é fiel”. Deus age em conformidade com a verdade, por isso podemos confiar e esperar nEle. Em um mundo tão marcado e destruído pela injustiça e infidelidade, nossa coração se alegra e enche de louvor porque Deus tem procedido com fidelidade, preservando e governando com amor e justiça toda a criação, conforme os seus propósitos eternos.
O convite ao louvor se torna mais irresistível quando consideramos a bondade divina. É o que cântico ressalta no quinto verso: “Ele ama a justiça e o direito; a terra está cheia da bondade do Senhor”. Não tem nenhuma criatura no planeta que não experimente a bondade que vem do Alto. Até mesmo aqueles que não crêem na existência de Deus ou são infiéis, não obedecendo aos seus mandamentos, recebem graciosamente os benefícios da bondade do Criador ao terem todas as necessidades supridas.
Queridos leitores, louvemos de todo o coração ao Senhor e nos aproximemos dEle com alegria, porque temos legítimas razões para adorá-lo em espírito e em verdade. Façamos coro com o salmista e louvemos também ao nosso Pai Eterno porque sua palavra é reta, seu agir amoroso em nossa vida é fiel e a sua bondade paternal é real em nosso viver e em todo o universo. Louvado seja o Senhor!

Pr Sidney Rosa
  

sábado, 22 de outubro de 2011

A BENÇÃO DO PERDÃO

Feliz aquele cujas maldades Deus perdoa e cujos pecados ele apaga. Feliz aquele que o Senhor Deus não acusa de fazer coisas más e que não age com falsidadeSl 32.1,2

O salmo em destaque talvez seja um dos mais conhecidos entre aqueles que Davi compôs, pois nele o rei coloca em forma de cântico a sua própria experiência depois de cometer pecados terríveis e ofender a santidade de Deus. O salmista narra de maneira maravilhosa como alcançou o perdão completo de Deus para os seus pecados e como resultado experimentou uma felicidade extrema e também a paz que excede o entendimento humano. Vejamos algumas condições para que experimentemos também a benção do perdão, oferecido graciosamente por Deus.
A primeira condição é a necessidade de reconhecer a realidade do pecado. O salmista, ao que tudo indica, relutou muito em sua teimosia e a sua consciência não lhe dava paz. Observe como sofreu, em seu próprio corpo, em virtude de não ter reconhecido as suas iniqüidades: “enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos os meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (3,4).   
A confissão sincera é outra condição indispensável para obter a benção do perdão divino. Muitas pessoas não têm dificuldade em reconhecer os seus próprios erros, mas encontram muita relutância em confessar suas transgressões a Deus com um coração contrito e arrependido. Nesse sentido, Davi nos dá um convincente testemunho: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado” (5).
Amados leitores, sem tais condições não há como o coração humano experimentar a benção do perdão que Deus oferece graciosamente a todas as pessoas. O desejo ardente do Pai Celestial, através de Jesus Cristo, é perdoar as nossas maldades e apagar todos os nossos pecados, porque nos ama e os nossos pecados nos separam dEle e de suas bênçãos. Não despreze o amor de Deus por você e busque o perdão para todos os seus pecados ainda e hoje.
Pr Sidney Rosa

domingo, 16 de outubro de 2011

BONDADE DIVINA



Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para os que em ti se refugiamSl 31.19

O salmo em destaque é classificado como sendo um salmo de lamentação, ou seja, um salmo de clamor em busca da ajuda de Deus. O conteúdo claramente reflete um coração em extrema necessidade diante de uma situação de grande risco, na qual não encontra alternativa, senão suplicar a intervenção de Deus para alcançar a vitória. A certeza da resposta dos céus é tamanha que o salmista encerra seu cântico exaltando antecipadamente a grandeza da bondade de Deus para com ele.
Chama-nos a atenção, no verso em destaque, que a bondade divina está reservada para todos aqueles que cultivam um verdadeiro temor do Senhor. De forma alguma, temer é ter medo de Deus, como teve Adão após ter desobedecido a ordem divina ao comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. O temor requerido de nós diz respeito a um sentimento de respeito e reverência que nos leva a buscar sempre a vontade de Deus para a nossa vida, por isso no livro de Provérbios diz que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (1.7a). Como Deus tem prazer em derramar dos tesouros da sua bondade graciosa sobre todos aqueles que verdadeiramente guardam no coração um sincero temor.
Também nos ensina o versículo que Deus usa da sua riquíssima bondade para com todos aqueles que nEle se refugiam. A bondade de Deus é um farto tesouro de bênçãos para o cristão que faz da presença do Senhor um refúgio seguro. Impressiona-nos a descrição da situação em que o salmista se encontrava naquele momento de sua vida: “A tristeza acabou com as minhas forças; as lágrimas encurtam a minha vida. Estou fraco por causa das minhas aflições; até os meus ossos estão me gastando. Os meus inimigos zombam de mim, e os meus vizinhos também caçoam. Os meus conhecidos  têm medo de mim e fogem quando me vêem na rua (...) Ouço muitos inimigos cochichando; e gente me ameaçando de todos os lados” (11-13). Contudo, o salmista reagiu de maneira linda e exemplar: “Porém, a minha confiança está em ti, ó Senhor; tu és o meu Deus” (14). Que refúgio maravilhoso, abençoado e cheio de bondade!
Amados leitores, como é confortador saber que temos em Deus Pai toda bondade que precisamos para enfrentarmos dias tão difíceis e desafiadores. É através da bondade divina que somos supridos em todas as nossas necessidades, recebemos livramento dos inimigos, vitórias nas lutas e um refúgio seguro onde o Senhor sustenta, fortalece e reanima todo aquele que cultiva um verdadeiro temor no coração. Façamos coro com o salmista: “como é grande a tua bondade” para conosco. Louvado seja o Senhor!

Pr Sidney Rosa


sábado, 8 de outubro de 2011

ALVORECER DE ESPERANÇA

A sua ira (de Deus) dura só um momento, mas a sua bondade é para a vida toda. O choro pode durar uma noite inteira, mas de manhã vem a alegria.” Sl 30.5

Muitos estudiosos afirmam que este cântico foi composto por Davi e entoado pela primeira vez na inauguração da casa edificada pelo rei, em caráter provisório, quando a Arca da Aliança foi trazida por ele mesmo para Jerusalém. Do coração inspirado do salmista, aprendemos que podemos sempre confiar no “alvorecer” de esperança, ainda que as “noites” da nossa vida sejam longas e tristes.
Sempre teremos um alvorecer de esperança quando fazemos da adversidade que enfrentamos uma oportunidade de benção e vitória. É verdade! Davi compôs este cântico após passar por uma dura experiência de dor e sofrimento por causa de uma enfermidade física que contraiu. Depois de uma noite de muitas lágrimas, ele declara: “Ó Senhor, meu Deus, eu gritei pedindo ajuda, e tu me curaste, tu me salvaste da morte. Eu estava entre aqueles que iam para o ‘mundo dos mortos’, mas tu me fizeste viver novamente” (2,3).
Um amanhecer cheio de esperança é certo para aqueles que, com louvor e gratidão, reconhecem que a vitória sempre vem do Senhor. É o que nos ensina o servo de Deus nos dois últimos versos, após receber a vitória: “Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre”. O nosso Deus e Pai tem enorme prazer em dar a vitória para seus filhos que têm imenso prazer em louvá-lo de todo coração.
Nunca teremos razões para duvidar da intervenção de Deus nas “manhãs” das nossas vidas se mantivermos nosso coração na dependência dEle. O salmista teve seu momento de auto-suficiência, conforme seu próprio testemunho: “Eu me senti seguro e pensei: ‘Nunca terei dificuldades’.” (6). Mas bastou que o Senhor permitisse que ele contraísse uma enfermidade física para logo reconhecer que em tudo na vida dele dependia dos graciosos favores do Pai Celestial.
Amados leitores, a carreira da fé em Jesus Cristo não nos imuniza dos problemas e dificuldades que a vida naturalmente nos impõe. Contudo, ainda que tenhamos que enfrentar dias tristes, pesados, sombrios e melancólicos, lembremos sempre da palavra do salmista sobre o “choro que pode durar uma noite inteira, mas de manhã vem a alegria”. Por isso mantenha sempre seu coração cheio de esperança e dependente de Deus.
Pr Sidney Rosa

sábado, 1 de outubro de 2011

CONVOCAÇÃO À ADORAÇÃO

Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidadeSl 29.2

O salmo em destaque é considerado, pelos estudiosos da Bíblia, como sendo um salmo litúrgico ou de adoração, usado nas festas religiosas de Israel, mais especificamente na Festa dos Tabernáculos e na do Pentecoste. Atribuído a Davi, o cântico claramente faz uma convocação para se prestar culto a Deus dando-lhe a devida glória. Num tempo em que se fala muito em adoração ou em “geração de adoradores”, é conveniente que atendamos à convocação do salmista levando em conta algumas considerações.
Como adoradores devemos considerar atentamente a santidade do Deus adorado. O segundo verso deixa bem claro que não se pode cultuar ao Senhor sem observar “a beleza da santidade” divina. Quando observamos a santidade do Pai somos naturalmente levados a considerar se o nosso coração está ou não santificado para o culto. Se não, deve-se buscar primeiro o perdão purificador oferecido gratuitamente através de Jesus Cristo.
Outra consideração importante é o poder extraordinário da palavra de Deus. A onipotência da voz de Deus é destacada no cântico, de maneira figurada, através dos fenômenos da natureza, dos versos três ao nove, mas o quarto versículo é fantástico: “A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade”. Não se pode adorar ao Senhor, como ele próprio deseja ser adorado, ser estar com o coração aberto para ouvir a Verdade que liberta, cura, santifica, instrui, perdoa, salva...
Finalmente não podemos deixar de considerar os benefícios de Deus sobre as nossas vidas.  No último verso o cântico destaca que “O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa com paz ao seu povo”. É no culto que temos as melhores oportunidades para agradecer ao Senhor por todos os benefícios que Ele graciosamente dispensa sobre o seu povo. Como Deus tem sido maravilhoso nos fortalecendo diariamente para lutarmos as batalhas da vida e, em meio a elas, experimentarmos aquela paz que excede todo entendimento humano.
Queridos leitores, atendamos à santa e maravilhosa convocação que estamos recebendo das Escrituras neste dia que o Senhor nos fez. Temos, como criaturas, a necessidade de adorar ao nosso Criador. Em nossa adoração, consideremos a beleza da santidade divina, a onipotente voz do Senhor e, com louvor e gratidão, os benefícios diários que os céus derramam sobre as nossas vidas. Adoremos ao Senhor em espírito e em verdade! 
Pr Sidney Rosa