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domingo, 22 de dezembro de 2013

AJUDA DO ALTO

Compadece-te de mim, ó Senhor, pois a ti clamo de contínuo. Alegra-te a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha almaSl 86.3,4

A composição deste salmo é atribuída ao rei Davi, provavelmente na ocasião em que estava sendo perseguido pelo seu próprio filho Absalão, que desejava ocupar o lugar do pai no trono de Israel. O cântico é uma oração que parte de um coração aflito, necessitado e angustiado, pois o servo de Deus não encontrou saída, senão buscar a ajuda que vem de Deus. Por isso, ao passarmos por momentos de aflição e angústia, encontramos neste cântico alguns motivos que nos encorajam a seguir o exemplo do salmista.
A bondade do Senhor é um fortíssimo motivo para buscarmos o auxílio do Alto. O salmista não tinha dúvida disso ao declarar: “Pois tu, Senhor, é bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam” (5).  Nos momentos de aflição e perplexidade, devemos sempre lembrar da bondade do Senhor sobre as nossas vidas, pois temos a sua promessa de que não seremos abandonados e nem desamparados não importa qual seja a circunstância.
A supremacia de Deus é outro motivo pelo qual não podemos dispensar o auxílio celestial. Essa visão era bem clara no coração do rei de Israel: “Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare às tuas obras” (8). Tal convicção nos leva a enfrentar qualquer situação desta vida com a certeza de que nada acontece sem a permissão soberana do Pai Eterno. Ao entrar na “sala do trono” celestial, pela oração, sempre acharemos graça e encontraremos misericórdia no momento oportuno.
A orientação do Pai é também outro motivo que nos leva a buscar o auxílio divino. O conteúdo do cântico nos mostra essa realidade: “Ensina-me, Senhor, Deus meu, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (11). São os ensinamentos de Deus, revelados e registrados  na Bíblia Sagrada, que capacitam os cristãos para andarem na verdade que liberta, cura, santifica, salva e dá sabedoria para um viver vitorioso e que glorifique o nome do Senhor Jesus Cristo.
Amados leitores, como precisamos diariamente desta ajuda que vem de Deus! Com muita freqüência, passamos por situações que nos afligem, angustiam e nos deixam perplexos. Contudo, não devemos entrar em desespero, pois também podemos elevar a nossa alma ao Senhor em oração e esperar a ajuda que vem do Pai Eterno, pois Ele é bom, supremo e sempre nos orienta no caminho da verdade.

Pr Sidney Rosa



domingo, 15 de dezembro de 2013

MISERICÓRDIA DIVINA

Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia e concede-nos a tua salvaçãoSl 85.7

Temos mais um salmo composto pelos filhos de Corá, levitas responsáveis pelo ofício do culto no tabernáculo e depois no templo que foi construído em Jerusalém. A ocasião da composição é provavelmente depois que o povo judeu voltou para sua terra após os setenta anos de cativeiro na Babilônia, pois esse retorno só foi possível porque Deus mostrou mais uma vez a sua misericórdia. Por isso, esse cântico é instrutivo para nos revelar alguns benefícios da misericórdia de Deus sobre as nossas vidas.
O perdão gracioso é primeiro deles. Observemos que revelação maravilhosa nos faz os filhos de Corá: “Perdoaste a iniqüidade de teu povo, encobriste os seus pecados todos. A tua indignação reprimiste-a toda, do furor da tua ira te desviaste” (2,3).  É exatamente isso que acontece quando voltamos para Deus, nos arrependemos e confessamos nossos pecados. Ele tem o maior prazer em nos perdoar as transgressões e nos purificar de toda a injustiça. Louvado seja o Senhor!
O segundo benefício é a restauração da verdadeira paz. Encontramos a confirmação desta verdade na declaração: “Escutarei o que Deus, o Senhor, disser, pois falará de paz ao seu povo (...)” (8a). O pecado, além de nos separar de Deus, estabelece uma relação de inimizade entre nós e Ele, mas quando somos alcançados pela misericórdia divina temos a comunhão restaurada, ou seja, uma relação pacífica é instaurada novamente entre o filho perdoado e o Pai. Que maravilha é ter paz com Deus e ouvi-lo falar dela!
O terceiro benefício é a oportunidade de começar de novo. Prestemos atenção no que diz o cântico a esse respeito: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo” (6). Certo pregador disse que “a vida cristã vitoriosa é uma série de recomeços”, pois é pecado desobedecer a Deus e cair, mas também é pecado permanecer caído. A parábola do filho pródigo nos ensina que sempre é possível recomeçar em Cristo, não importa qual seja o fracasso ou a disciplina em nossas vidas.
Amados leitores, louvemos com sincera gratidão ao nosso querido Deus, pois suas misericórdias “são a causa de não sermos consumidos, porque suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã” (Lm 3.22,23a). O Senhor tem mostrado a sua misericórdia para conosco, a cada dia, nos perdoando graciosamente, falando de paz ao nosso coração e nos dando sempre a oportunidade de recomeçar quando fracassamos.

Pr Sidney Rosa



domingo, 8 de dezembro de 2013

PROTEÇÃO SEGURA

“Tramam astutamente contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidosSl 83.3

Este é o último salmo de uma coletânea de Asafe, nele o autor descreve uma coalizão de dez nações gentias que tenta apagar ou riscar do mapa a nação israelita e até, se possível, o nome de Deus. Essa louca tentativa se repetiu várias vezes na História, e seu desfecho foi sempre a derrota, a vergonha, e a destruição daqueles que a levaram a cabo. Por isso, podemos olhar para este cântico considerando a proteção de Deus na vida de seus filhos contra alguns terríveis inimigos.
A começar pelos ataques de Satanás sobre as nossas vidas. Esse terrível inimigo usa todos os meios possíveis para roubar, destruir e matar os seres humanos, pois suas armadilhas são sutis, ardilosas e astutas. Ainda que estejamos bem equipados para enfrentar e vencer este inimigo, não podemos abrir mão da proteção que vem do Senhor, pois sua palavra nos afirma: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe tocaI Jo 5.18
A proteção do Senhor sobre seus filhos também é fundamental contra os adversários. Adversários são aqueles que se levantam contra os servos de Deus, colocando obstáculos, dificuldades e até difamações para que não façam a obra do Senhor. Como aconteceu com Paulo, ao ser perseguido por Demétrio, quando estava em Éfeso: “Ficarei em Éfeso até o Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversáriosI Co 16.8,9.
A proteção do Senhor é também indispensável contra o ódio do mundo em relação aos cristãos. Jesus já nos preveniu a esse respeito, quando disse que “se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15.18,19). Por não nos conformamos com este mundo, somos preteridos, perseguidos e acusados.
Queridos leitores, esses inimigos citados estão sempre conspirando contra os protegidos do Senhor. Não podemos deixar de fazer a nossa parte nessa batalha diária, conforme a palavra de Deus nos orienta, mas também não podemos deixar de orar, sem cessar, buscando e confiando na proteção que vem do Alto. Que Deus continue nos guardando dos ataques de Satanás, da oposição dos adversários e do ódio do mundo.

Pr Sidney Rosa


domingo, 2 de junho de 2013

JUSTIÇA DIVINA

Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois a ti compete a herança de todas as naçõesSl 82.13

O conteúdo deste salmo é uma severa advertência contra os juízes e os governadores da nação de Israel, pois aceitavam propinas e subornos, corrompendo assim a magistratura e causando prejuízos não pequenos às classes mais humildes e menos protegidas. Por isso, é muito oportuno considerarmos alguns traços da inevitável intervenção da justiça de Deus, uma vez que estamos ouvindo, diariamente, sobre casos de corrupção, fraude e desvios de verbas públicas, pelas autoridades brasileiras.
A supremacia é o primeiro traço da justiça de Deus. Asafe deixa isso bem claro no cântico: “Deus assiste na congregação divina; no meio dos deuses, estabelece o seu julgamento” (1). Acima dos juízes da terra, existe o supremo Juiz: Deus, o Senhor! Que exerce sempre a perfeita justiça. Ele é o tribunal de última instância, para quem sempre devemos apelar, quando formos injustiçados pelos homens. Deus nunca abdicou de seu alto e sublime trono, de onde estabelece seu julgamento sobre todas as pessoas que habitam neste planeta.
A imparcialidade é outro traço importante da justiça celestial. Sobre isso, o cântico é implacável: “Até quando julgareis injustamente e tomareis partido pela causa dos ímpios?” (2). É um questionamento muito sério que deve ser levado em conta por todas as pessoas, principalmente por aqueles que foram investidos de autoridade para atuarem em um dos poderes constituídos em nosso país. Deus é enfático: “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado. Socorrei o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios” (3,4).
Ainda outro traço da justiça divina é a retidão. Isso significa que o julgamento de Deus está de acordo com a lei que ele mesmo estabeleceu. Assim, em suas ações Deus é descrito como alguém que faz o que é certo, ou seja, o que é reto. Por isso, o clamor do salmista é urgente: “Levanta-te, ó Deus, julga a terra (...)” (1a). A desobediência ou descaso à palavra de Deus tem abalado os fundamentos da sociedade de tal forma que a injustiça ou a falta de retidão tem imperado em todas as áreas do nosso país e no restante das nações da terra.
Amados irmãos e amigos, como é atualíssima a mensagem deste salmo! Estamos vivendo dias difíceis em nossa amada pátria, pois a justiça tem sido desvirtuada e subjugada pelo poder econômico ou pelos interesses dos grupos dominantes. Contudo, acima de tudo e todos, a nossa esperança e conforto estão na suprema justiça divina, pois o Senhor é imparcial e reto em todos os seus juízos. Louvado seja o Juiz de toda a Terra!

Pr Sidney Rosa

domingo, 21 de abril de 2013

ANSEIO PATERNO


Ah! Se o meu povo escutasse, se Israel andasse nos meus caminhosSl 81.13

Temos mais um salmo de Asafe no qual ele convoca a nação de Israel para celebrar a Deus lembrando sempre de todos os benefícios que recebera no passado, desde a libertação da escravidão no Egito até a conquista da terra prometida. Mas ao longo da história, o povo se desvia do caminho da obediência e colhe os frutos do pecado. Contudo, o coração do Pai Eterno, ainda que triste, está sempre ansioso para derramar as seguintes bênçãos sobre seus filhos se ouvirem e obedecerem à sua voz.
A obediência a Deus sempre nos garante a vitória sobre o nosso inimigo. É o que o cântico inspirado pelo Espírito Santo nos ensina: “Eu, de pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários” (14). Não temos mais que lutar contra a “carne e o sangue”, mas sim contra o diabo e suas “astutas ciladas”, mas esse terrível inimigo dos filhos de Deus já foi abatido na cruz do calvário por Jesus Cristo, em obediência ao Senhor somos mais que vencedores sempre. Aleluia!
Outra bênção garantida pela obediência à voz divina é a libertação do castigo eterno. Reservado para todos que aborrecem ou não crêem na palavra de Deus, conforme indica o cântico: “Aqueles que aborrecem ao Senhor se curvariam diante dele, e o castigo deles duraria para sempre” (15). Deixamos de aborrecer a Deus quando ouvimos e cremos no evangelho de Jesus Cristo! Por isso, os filhos de Deus já foram libertos do “fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos”. Louvado seja o Senhor!
Ainda outra bênção garantida aos cristãos obedientes é o fiel sustento que vem do Pai Celeste. É o que afirma o salmista no final do cântico: “Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha” (16). Deus Pai tem o maior prazer em satisfazer todas as necessidades de seus filhos com o que há de melhor. Por isso, não podemos deixar de escutar e andar nos caminhos do Senhor, pois a única coisa que pode comprometer o sustento divino para todas as áreas de nossa vida é a desobediência.
Amados irmãos e amigos, como Deus anseia por continuar abençoando todos os seus filhos e filhas. Ele nos ama de uma maneira toda especial. Em Jesus, todas as pessoas podem se tornar filhos de Deus através da fé. Por isso, lembremos do nosso Pai Eterno que tanto tem nos abençoado e espera tão somente que continuemos a trilhar o caminho da obediência. Louvado seja nosso Deus e Pai!
Pr Sidney Rosa

domingo, 31 de março de 2013

TEMPO DE RESTAURAÇÃO


Restaura-nos, ó Deus; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvosSl 80.3

Este salmo é um clamor de Asafe a Deus em favor do povo de Israel que habitava no reino do Norte depois que este foi levado cativo pelos assírios em 722-721 a.C.  Deus havia retirado a bênção e a proteção do seu povo, agora o que se via era devastação e miséria, o abandono, a desolação, a tristeza e a dor. É justamente neste contexto, que o poeta olha para o Alto esperando pela intervenção restauradora de Deus. Por isso, este cântico é de extrema importância para nos ensinar algumas condições para receber a bênção da restauração.
O Senhor está disposto a restaurar sempre que o buscamos de todo o coração. É assim que o salmista começa o seu cântico: “Dá ouvidos, ó Pastor de Israel; tu que conduzes a José com um rebanho; tu que está entronizado acima dos querubins, mostra o teu resplendor” (1). Quando buscamos ao Senhor de todo o nosso o coração nós o achamos com os seus ouvidos sempre atentos aos nossos clamores e com as suas mãos graciosas e amorosas estendidas em nossa direção para restaurar e nos conduzir em vitória novamente.
 A intervenção restauradora de Deus sempre acontece quando nos arrependemos sinceramente. O salmista deixa isso bem claro ao declarar: “Ó Senhor dos Exércitos, até quando estará indignado contra a oração do teu povo?” (4). A indignação divina não era sem motivo, pois a nação que recebeu tantas e tantas bênçãos no passado virou as costas para Deus entrando no caminho da infidelidade. Mas quando o Senhor percebe verdadeira mudança em nosso coração ou retorno à fidelidade a restauração acontece. Aleluia!
A restauração divina permanece quando cumprimos os votos feitos ao Senhor. O cântico também nos instrui a esse respeito: “Seja a tua mão sobre o povo da tua destra, sobre o filho, sobre o filho do homem que fortaleceste para ti. E assim não nos apartaremos de ti; vivifica-nos, e invocaremos o teu nome” (18). Não se apartar mais do Senhor, é o voto que o salmista faz. Ele não pretende se afastar mais da comunhão com o Senhor, pois aprendeu por experiência que não vale a pena viver longe do Pastor Divino.
Amados leitores, é tempo de restauração para todos aqueles que no passado trilharam no caminho da comunhão, da bênção e da proteção do Senhor, mas hoje talvez estejam experimentando o abandono, a desolação, a tristeza e a dor. O Senhor tem prazer em restaurar quando o buscamos de todo o coração, com determinação para fazer as mudanças necessárias em nossas vidas e cumprir fielmente os votos que fazemos a Ele. “Restaura-nos, ó Deus...
Pr Sidney Rosa  

sábado, 2 de março de 2013

RETROSPECTIVA HISTÓRICA


Para que pusessem em Deus sua confiança e não se esquecessem os feitos de Deus, mas que lhe observassem os mandamentos” Sl 78.7
Neste lindo salmo, Asafe faz uma retrospectiva histórica da nação de Israel em sua caminhada com Deus, desde Moisés até Davi, com o propósito de transmitir à sua geração os maravilhosos feitos de Deus em favor de seu povo. Com isso, esperava que as famílias tivessem a fé fortalecida no Senhor, de tal forma que as lembranças das realizações divinas motivassem a uma vida de obediência. Não deve ser diferente conosco, crentes em Jesus Cristo, ao lembrarmo-nos dos feitos da graça de Deus em nossas vidas.
A começar pela nossa redenção do cativeiro de Satanás. Como bem nos ilustra a redenção do povo de Israel do cativeiro egípcio: “Não se lembraram do poder dele, nem do dia em que os resgatou do adversário; de como no Egito operou ele os seus sinais e prodígios, no campo de Zoã” (42,43). Da mesma forma, se não fosse a intervenção do Senhor em nossas vidas, ainda estaríamos escravos de Satanás e condenado à morte eterna, mas Deus “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o  reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção” (Cl 1.13,14a) .
Além da redenção, não podemos esquecer da direção segura do Senhor. O salmista se refere a ela no seu cântico ao afirmar que “fez sair o seu povo como ovelhas e o guiou pelo deserto, como um rebanho. Dirigiu-o com segurança, e não temeram, ao passo que o mar submergiu os seus inimigos” (52,53). Como é confortante e encorajador sabermos que nosso Bom Pastor nos guia diariamente “pelas veredas da justiça por amor ao seu nome” (Sl 23.3b). A certeza dessa direção do Alto remove de nosso coração toda dúvida, medo, frustração e incerteza, por mais complicada e difícil que seja a situação que estejamos vivendo.
A provisão do Senhor é também outro feito maravilhoso de Deus que não podemos esquecer jamais. Asafe não deixa dúvida sobre isso: “Nada obstante, ordenou às alturas e abriu as portas dos céus; fez chover maná sobre eles, para alimentá-los, e lhes deu cereal do céu” (22,23). O Pai Eterno está sempre atento às necessidades de seus amados filhos, por isso não deixa de suprir nenhuma delas. A não ser que estejamos passando por uma situação de prova, ou seja, esteja provando a nossa fé, caso contrário, podemos esperar convictos na fidelidade do Senhor em prover o sustento para seus servos fiéis. (Fp 4.19)
Amados leitores, por não lembrarem os feitos graciosos de Deus em favor do seu povo, muitas famílias não guardaram a aliança de Deus e não quiseram andar na sua palavra (10). Que derrota terrível para o lar! Por isso, faça sempre que possível uma recapitulação histórica familiar levando em conta a redenção, a direção e a provisão de Deus para com todos os membros da família, pois isso fortalecerá a fé de todos no Senhor levando-os a obedecer a Bíblia Sagrada. Deus continue abençoando a sua família!
Pr Sidney Rosa

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

TEMPO DE PROVAÇÃO


No dia da minha angústia, procuro o Senhor; erguem-se as minhas mãos durante a noite e não se cansam; a minha alma recusa a consolar-seSl 77.2

Temos mais um salmo composto por Asafe, no qual reflete as provações pelas quais um servo de Deus passa em sua caminhada de fé. O coração do autor está angustiado, pois lamenta a destruição de Jerusalém quando israelitas foram mortos e outros tantos foram levados cativos para a Babilônia. Contudo, podemos aprender com o salmista como podemos passar pela provação e sairmos vitoriosos.
Em tempo de provação devemos clamar ao Senhor de todo coração. Foi exatamente isso que o salmista fez: “Elevo a Deus a minha voz e clamo, elevo a Deus a minha voz, para que me atenda” (1). Em tempos de crise e sofrimento, a oração é a reação mais natural daquele que crê, e Asafe estendeu as mãos em meio às trevas e clamou ao Senhor. Nosso Deus e Pai sempre responde à oração de seus filhos aflitos, ainda que não seja a resposta que nós queremos, pois a vontade dEle é boa, perfeita e agradável para com seus filhos amados.
Em tempo de aflição também devemos lembrar os feitos de Deus no passado. É o que nos ensina Asafe: “Recordo os feitos do Senhor, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade” (11). Essa recordação é de extrema importância para dissipar qualquer dúvida do coração aflito no enfrentamento da prova, por mais dura e dolorida que seja. Quando se recorda as experiências já vividas, nós passamos pela prova glorificando o nome do nosso Deus, pois temos certeza de que Ele, “ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13.8)
Em tempo de angústia devemos também esperar pela intervenção do Senhor. É na provação que temos as nossas melhores e mais marcantes experiências com o Pai. Como nós ampliamos a nossa visão com relação ao amor, à graça e à bondade de Deus nos momentos de angústia! Enquanto esperamos com paciência e fé pela intervenção do Senhor, nós vamos aprendendo como tudo que estamos experimentando está de uma maneira graciosa contribuído para o nosso bem e para nossa edificação pessoal. (Rm 8.28)
Queridos leitores, ainda que venhamos, no momento da dor, a desabafar e até mesmo a questionar ao Senhor, como fez Asafe, “Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações? Esqueceu-se Deus de ser benigno?” (8,9a), não podemos deixar de forma alguma de clamar ao Senhor, lembrando sempre das situações angustiosas já vividas e vencidas com a graça de Deus, por isso podemos esperar com paciência pela intervenção do Senhor, certos da vitória. Deus o abençoe!

Pr Sidney Rosa