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domingo, 4 de janeiro de 2015

MARAVILHAS DIVINAS

Celebram os céus as tuas maravilhas, ó Senhor, e, na assembléia dos santos a tua fidelidade
 Sl 89.15


 A autoria deste salmo é atribuída ao ezraíta  Etã, do qual não temos muitas informações, por isso também fica mais difícil dizer a ocasião exata da composição. Provavelmente, foi escrito numa ocasião de muita angústia, tristeza e sofrimento, quando o rei Joaquim já havia sido levado para o exílio na Babilônia, e seu tio, Zedequias, havia sido colocado no trono em seu lugar (II Rs 24). No entanto, o salmo é muito instrutivo ao trazer à nossa memória algumas das maravilhas de Deus.
Uma delas é sua maravilhosa criação. No texto, o salmista declara que “teus são os céus, tua, a terra; o mundo e a sua plenitude, tu os fundastes” (11). Sem sombra de dúvida, a criação é uma obra maravilhosa do nosso Deus, pois quando contemplamos a beleza da natureza, em todos os seus reinos, ficamos extasiados em perceber como é linda a criação. Quem, numa dessas noites estreladas de primavera, não ficou maravilhado em contemplar o brilho dos astros celestes proclamando a glória do Criador?
Outra maravilha divina é o seu governo soberano. O salmista destaca que “justiça e direito são os fundamentos do teu trono; graça e verdade te precedem” (14). Em alguns momentos, temos a impressão de que não vale a pena perseverar no caminho do Senhor nesse mundo marcado por tanta injustiça, violência e opressão, mas não podemos esquecer de que Deus está assentado em seu trono celestial e nada acontece nesse universo, nas nações e em nossas vidas sem a permissão dele. Louvado seja o Senhor!
Ainda outra maravilha de Deus é a sua graça salvadora. Sobre isso, o salmista é enfático: “Conservar-lhe-ei para sempre a minha graça e, firme com ele, a minha aliança” (28). Das maravilhas de Deus, com certeza, essa é a maior delas. Pela sua graça redentora, Ele prova a grandeza do seu amor para conosco, quando Jesus Cristo morreu na cruz do calvário por todos os pecadores. Sem essa morte sacrificial e substitutiva do Filho de Deus, nunca teríamos perdão, libertação e salvação eterna.
Queridos leitores, se os céus celebram as maravilhas de Deus, não podemos deixar de celebrá-las também na “assembléia dos santos”, ou seja, na igreja de Cristo. Ainda que também enfrentemos situações que gerem em nós angústia, tristeza e sofrimento, o Senhor continua fiel, pois nenhuma das suas promessas feitas aos “seus santos” deixará de ser cumprida. Celebremos, com muita gratidão, a salvação eterna que recebemos pela graça de Deus em Cristo, pois “seu amor aos homens pedidos das maravilhas é sempre a maior”.



Pr Sidney Rosa