Pesquisar este blog

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

TEMPO DE PROVAÇÃO


No dia da minha angústia, procuro o Senhor; erguem-se as minhas mãos durante a noite e não se cansam; a minha alma recusa a consolar-seSl 77.2

Temos mais um salmo composto por Asafe, no qual reflete as provações pelas quais um servo de Deus passa em sua caminhada de fé. O coração do autor está angustiado, pois lamenta a destruição de Jerusalém quando israelitas foram mortos e outros tantos foram levados cativos para a Babilônia. Contudo, podemos aprender com o salmista como podemos passar pela provação e sairmos vitoriosos.
Em tempo de provação devemos clamar ao Senhor de todo coração. Foi exatamente isso que o salmista fez: “Elevo a Deus a minha voz e clamo, elevo a Deus a minha voz, para que me atenda” (1). Em tempos de crise e sofrimento, a oração é a reação mais natural daquele que crê, e Asafe estendeu as mãos em meio às trevas e clamou ao Senhor. Nosso Deus e Pai sempre responde à oração de seus filhos aflitos, ainda que não seja a resposta que nós queremos, pois a vontade dEle é boa, perfeita e agradável para com seus filhos amados.
Em tempo de aflição também devemos lembrar os feitos de Deus no passado. É o que nos ensina Asafe: “Recordo os feitos do Senhor, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade” (11). Essa recordação é de extrema importância para dissipar qualquer dúvida do coração aflito no enfrentamento da prova, por mais dura e dolorida que seja. Quando se recorda as experiências já vividas, nós passamos pela prova glorificando o nome do nosso Deus, pois temos certeza de que Ele, “ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13.8)
Em tempo de angústia devemos também esperar pela intervenção do Senhor. É na provação que temos as nossas melhores e mais marcantes experiências com o Pai. Como nós ampliamos a nossa visão com relação ao amor, à graça e à bondade de Deus nos momentos de angústia! Enquanto esperamos com paciência e fé pela intervenção do Senhor, nós vamos aprendendo como tudo que estamos experimentando está de uma maneira graciosa contribuído para o nosso bem e para nossa edificação pessoal. (Rm 8.28)
Queridos leitores, ainda que venhamos, no momento da dor, a desabafar e até mesmo a questionar ao Senhor, como fez Asafe, “Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações? Esqueceu-se Deus de ser benigno?” (8,9a), não podemos deixar de forma alguma de clamar ao Senhor, lembrando sempre das situações angustiosas já vividas e vencidas com a graça de Deus, por isso podemos esperar com paciência pela intervenção do Senhor, certos da vitória. Deus o abençoe!

Pr Sidney Rosa