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domingo, 21 de dezembro de 2014

UM NATAL INESQUECÍVEL

E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns para os outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer Lc 2.15

A reação dos pastores, após receberem a mensagem trazida pelo anjo do Senhor, foi rápida e positiva, pois queriam ver os acontecimentos que o Senhor lhes anunciou, a respeito do nascimento do Redentor de toda a humanidade. Com certeza aquele Natal foi inesquecível na vida daqueles homens que guardavam o rebanho de ovelhas, e também este Natal pode ser inesquecível na sua, pelos seguintes motivos.
O Natal de Jesus Cristo é boa nova de grande alegria. O anjo enviado declarou: “Não temais; eis que vos trago boa nova de grande alegria (...) é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (10,11). Essa é a boa notícia do Natal: Deus enviou seu filho para libertar as pessoas dos seus pecados, da morte e da condenação eterna. O nascimento de Jesus Cristo só aconteceu porque Deus nos ama e quer salvar-nos. Como essa boa nova vinda dos céus traz grande alegria aos nossos corações!
O Natal do Filho de Deus trouxe a verdadeira paz. Logo após a mensagem do anjo, um grande coral de anjos entoou: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (14). A falta de paz no coração humano é resultado da separação de Deus imposta pelo pecado. Entretanto, com o nascimento do Príncipe da Paz, a esperança renasce para todas as pessoas de boa vontade. Esta paz está disponível a todos e não depende de circunstâncias exteriores, mas de um coração aberto à Graça divina.
O Natal do Messias prometido possibilita a reconciliação com Deus. Os pastores não se deixaram dominar pela dúvida e, após ouvirem a mensagem, “foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura” (16). Aqueles homens simples aproveitaram a oportunidade para confirmar a fé e não foram decepcionados, pois encontraram naquela manjedoura, “envolto em panos”, a criança que anos mais tarde morreria na cruz para reconciliar o pecador perdido com o Deus Eterno.
Amados leitores, como o Natal foi inesquecível para aqueles pastores, os quais voltaram “glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado” (20). Este Natal, da mesma forma, pode se tornar inesquecível em sua vida também, pois abrindo, pela fé, seu coração a Jesus Cristo você será salvo da condenação eterna e, reconciliado com Deus, experimentará a alegria da salvação e a verdadeira paz. Feliz Natal para você e toda a sua família!

Pr Sidney Rosa



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

CORAÇÃO AFLITO

Ando aflito e prestes a expirar desde moço; sob o peso dos teus terrores, estou desorientado
 Sl 88.15

O conteúdo deste salmo reflete um coração em extrema aflição ao falar de trevas, da vida à beira do abismo, da iminência da morte, da sensação de estar se afogando, da solidão e da prisão. Observa-se que este cântico  não termina com uma nota de esperança ou triunfo como os demais salmos de lamentação. Contudo, o texto não deixou de ser inspirado pelo Espírito Santo, nem de nos sugerir algumas instruções a serem seguidas no tempo de aflição e quando nossas orações parecem não ser respondidas.
Em tempos de aflição não podemos deixar de buscar ao Senhor com sincera confiança. No início do cântico o autor faz exatamente isso: “Ó Senhor, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti. Chegue à tua presença a minha oração (...)” (1,2a). Ainda que estejamos passando os piores momentos de nossas vidas, a oração confiante e perseverante continua sendo o nosso primeiro passo no enfrentamento das lutas. Mesmo que a resposta não chegue quando e como queremos, sabemos a “a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar; nem surdo seu ouvido para que não possa ouvir” (Is 59.1).
Em tempos de aflição também podemos expressar ao Senhor como nos sentimos. Observemos o que fez o salmista: “Sou contado com os que baixam à cova; sou como um homem sem força, atirado ente os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultara, dos quais já não te lembras; são desamparados de tuas mãos” (4,5). Os nossos sentimentos também são considerados pelo nosso Pai Eterno e ninguém melhor do que Ele para ouvir os nossos sinceros “desabafos”, desde que não expressem rebeldia e nem haja hipocrisia em nossos corações.
Em tempos de aflição devemos esperar pela resposta do Senhor. Essa instrução fica bem clara no exemplo do salmista: “Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, Senhor, a ti levanto as minhas mãos” (9). Em muitas situações de lutas e aflições também nos sentimos solitários, mas devemos continuar orando e buscando o socorro de Deus, pois ele sempre tem a última palavra, e ela não será uma palavra de desesperança. Ainda que tudo esteja dando errado aos nossos olhos, devemos continuar com as nossas mãos levantadas e esperando sempre na graça e no amor de nosso Deus.
Amados leitores, não são poucas as situações adversas, difíceis e complicadas que experimentamos ao longo da estrada da vida. Ainda mais quando nossas orações parecem não ser respondidas!  Ainda que os nossos corações sejam tomados de extrema aflição, não podemos deixar de buscar ao Senhor com fé, expressando com sinceridade os nossos sentimentos e com as nossas mãos esperançosas estendidas para trono da graça de Deus.

   
Pr Sidney Rosa