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terça-feira, 26 de abril de 2011

LIVRAMENTO DIVINO



Ó Senhor, meu Deus, olha para mim e responde-me! Dá-me forças novamente para que eu não morra. Assim meus inimigos não poderão se alegrar com a minha desgraça, nem poderão dizer: Nós o derrotamosSl 13.3,4
O clamor do salmista nos versículos em destaque revela sua profunda aflição e tristeza ao enfrentar uma situação de dura e cruel perseguição por parte de seus inimigos. Eles tinham como certa a derrota de Davi e já preparavam um canto de triunfo pela desgraça do servo de Deus. Foi nesse momento de aflição, com a alma em profunda tristeza, que o salmista orou e esta era sua última alternativa para que recebesse o livramento, que só poderia vir de Deus. Livramento do Alto que nós também não podemos abrir mão quando passarmos por aflições e tudo parecer desfavorável, incerto, obscuro e sem saída, pois...
Podemos contar com o livramento do Senhor sim, ainda que Ele pareça indiferente aos nossos clamores. Foi esse sentimento que a princípio dominou o coração do salmista e gerou nele um estado de angústia tal que, por quatro vezes, com perplexidade, interroga ao Senhor: “Até quando, Senhor, esquecerá de mim? Até quando terei de suportar este sofrimento? Até quando o meu coração se encherá dia e noite de tristeza? Até quando os meus inimigos me vencerão? (1,2) Todos nós, crentes em Jesus Cristo, temos também os nossos “até quando”, mas o nosso Pai Eterno não está indiferente aos nossos clamores e, no tempo certo, nos dará a vitória.
Não duvidemos nunca do livramento do Senhor, ainda que nossos inimigos pareçam invencíveis aos nossos olhos. A causa da perplexidade do salmista era a perseguição de um inimigo cruel, daí ter-se aprofundado em tristeza, talvez pensando que o adversário fosse invencível. Quantas vezes enfrentamos situações de risco em diversas circunstâncias da nossa vida, que nos atormentam e nos tiram a paz de espírito! Mas o nosso Deus não falha. Como declarou o apóstolo Paulo, “se Deus é por nós quem será contra nós?” Tenhamos sempre no coração que, unidos com Cristo Jesus, “nós somos mais que vencedores”.
Podemos contar com o livramento vindo dos Altos Céus quando confiamos no Senhor de todo o coração. Confiança no Senhor é o que o salmista declara: “Eu confio no teu amor. O meu coração ficará alegre, pois tu me salvarás” (5). Como a oração da fé faz diferença na vida servo de Deus! Ele começou o salmo questionando o tempo da intervenção de Deus em sua vida, mas, depois que orou com o coração confiante, tudo mudou. O otimismo tomou conta do seu coração, pois estava certo da vitória e do retorno da verdadeira alegria. Clamemos de todo coração ao Senhor, e dias melhores virão. Aguarde e confie!
Meus queridos leitores, quantas vezes também reclamamos ao nosso Deus e Pai: até quando, Senhor, permanecerá este estado de coisas, no lar, na sociedade, na igreja, no trabalho, na falta de trabalho, na enfermidade, na política? O melhor a fazer é substituir o reclamar pelo clamar, de todo coração ao Senhor. Ele é Fiel e podemos contar com o livramento que vem do Alto, ainda que Deus pareça indiferente aos nossos clamores e demorado em nos atender, e os nossos inimigos pareçam invencíveis aos nossos olhos. Se confiarmos de todo coração no Senhor e esperarmos o tempo dEle, faremos coro com o salmista: “E, porque tens sido bom para mim, cantarei hinos a ti, ó Senhor” (6)
 Pr Sidney Rosa

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PROMESSAS PRECIOSAS


As promessas do Senhor merecem confiança; elas são como a prata pura, refinada sete vezes no fogoSl 12.6

O versículo em destaque é uma declaração feita por Davi quando vivenciava uma situação aterrorizante. Diz-nos o salmista: “pois já não há mais pessoas de confiança, e os que são fiéis a ti desapareceram da terra. Todos dizem mentiras uns aos outros; um engana os outros com bajulações” (1b,2). Talvez pelas muitas decepções com pessoas que o rodeavam, já que estas demonstravam serem hipócritas, falsas, bajuladoras, ele declara que sua confiança seria depositada somente nas preciosas promessas do Senhor. Estas são merecedoras de nossa confiança também, ao passarmos por situações semelhantes às do salmista. 
Podemos crer na veracidade das promessas proferidas por Deus, registradas nas Escrituras. Elas são dignas da nossa confiança. Razão pela qual o salmista diz que “Elas são como a prata pura, refinada sete vezes no fogo” (6b). Ainda que estejamos vivendo numa época de hipocrisia, de dissimulação e de falsidade entre as pessoas, que não têm nenhum temor do Senhor, podemos descansar nas promessas divinas, pois, ao longo de toda história humana, já foram testadas ou experimentas, mostrando-se sempre verdadeiras. Mesmo que todos mintam para nós, o Senhor nunca dirá uma mentira ao nosso coração.
Devemos levar em conta também a justiça que advém e precede o cumprimento das promessas do nosso Pai Eterno. Percebemos na oração do salmista que Deus nunca estará do lado daqueles que agem de maneira hipócrita, infiel, traidora, usando lábios que bajulam apenas para esconder um coração falso (3,4). Ao contrário, ele se coloca ao lado daqueles que agem com retidão e confiam, esperando o cumprimento de Suas justas promessas. Sobre isto, o salmo diz: “Mas o Senhor Deus diz: Agora eu vou agir porque os necessitados estão sendo oprimidos, e os perseguidos gemem de dor. Eu lhes darei a segurança que tanto esperam” (5).
Finalmente, as promessas do Senhor merecem plena confiança do nosso coração porque são infalíveis. Não falharão jamais. Deus é Fiel e Onipotente para cumprir tudo aquilo que prometeu e registrou na sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Descanse com o seu coração cheio de fé, esperança e paciência, porque o Senhor cumprirá todas as promessas para sua vida no tempo certo. Nenhuma promessa voltará sem o devido cumprimento porque Quem prometeu é Fiel para cumprir. Espere e confie no Senhor!
Queridos leitores, como vimos, as promessas do Senhor são merecedoras de nossa total confiança. Independente da época na qual vivemos, não podemos duvidar das preciosíssimas promessas do nosso querido Pai Celestial, pois elas são verdadeiras, justas e infalíveis. Lembremos sempre do desafio de um dos nossos hinos do Cantor Cristão, que diz: “firme nas promessas do Senhor Jesus, em amor ligado com a sua cruz, cada dia mais alegro-me na luz, firme nas promessas de Jesus”.
Pr Sidney Rosa

sábado, 2 de abril de 2011

CONVITE À HONESTIDADE


O Senhor faz o que é certo e ama a honestidade; as pessoas que são obedientes a ele viverão na sua presençaSl 11.7

As palavras acima nasceram no coração de Davi, ao ser injusta e hostilmente perseguido por Saul, quando este ainda era rei de Israel. Se não bastasse esta perseguição, fortíssima e perigosa, os seus amigos aconselhavam-lhe que fugisse (1b); diziam não valer a pena, à luz de tantas ameaças, ficar e lutar com honestidade de coração, pois “o que pode fazer a pessoa honesta quando as leis e os bons costumes são desprezados” (3). Mesmo assim, Davi permaneceu firmemente na luta e, com isso, nos mostra algumas razões para continuarmos trilhando no caminho da honestidade.
A primeira diz respeito à segurança que a pessoa honesta encontra em Deus. É o que percebemos claramente na resposta de Davi àqueles que o pressionavam para que ele fugisse dos seus perseguidores: “Com, Deus, o Senhor, estou seguro” (1a). Para ele, era falta de fé e covardia buscar outro refúgio, pois tinha convicção que sua vida tinha a marca da honestidade, ou seja, a obediência a Deus. O Senhor nunca estará com aqueles que pensam que não vale a pena manter-se firme no caminho da verdade. Jamais garantirá segurança ao desonesto, pois do seu trono celestial “Ele vê todas as pessoas e sabe o que elas fazem (...) examina os que lhe obedecem e também aqueles que são maus” (4b, 5a).
Outra razão, para continuar primando por um viver honesto, é que Deus não fica indiferente à desonestidade. Ele não examina os corações humanos apenas por curiosidade, mas, sim, porque “Ele detesta os que gostam de praticar a violência (...) faz cair enxofre e brasas sobre os maus; ele os castiga com ventos que queimam como o fogo” (5b, 6). Deus não faz “vista grossa” para a prática da desonestidade. Ele nunca inocentará o culpado e não deixará as práticas desonestas passarem sem a justa retribuição. Aquilo que os desonestos amam, Deus odeia.
Finalmente devemos viver honestamente, porque quando procedemos assim, alegramos o coração de Deus, nosso Amado Pai. O salmista conclui seu cântico de maneira maravilhosa: “O Senhor faz o que é certo e ama a honestidade; as pessoas que são obedientes a ele viverão na sua presença” (7). Como filhos, devemos seguir o exemplo do Pai e fazer o que é certo também, ainda que sejamos desprezados pela maioria das pessoas que vivem ao nosso redor, que consideram vantajosa e lucrativa a prática da desonestidade, da fraude, da mentira... Quando formos tentados pelas sugestões dos desonestos, lembremos que nosso Pai Celestial ama a honestidade e quer que a adotemos como estilo de vida, mesmo que nós sejamos rejeitados pela maioria.
Como vimos, meus queridos leitores, ainda que as leis e os bons costumes sejam desprezados por nossa sociedade, não precisamos ter vergonha de sermos honestos. Seja honesto em todas as áreas de sua vida: familiar, profissional, financeira, estudantil, social, religiosa... Seja honesto com você mesmo e principalmente com Deus! Vivendo honestamente podemos contar com a segurança e as bênçãos dos céus e, acima de tudo, deixaremos o coração do nosso Deus Pai alegre, pois ele “ama a honestidade”.
Pr Sidney Rosa