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sexta-feira, 20 de maio de 2011

VERDADEIRO ADORADOR

Ó Senhor Deus, quem tem o direito de morar no teu Templo? Quem pode viver no teu monte santo?Sm 15.1

O salmo em destaque está entre os que possuem uma função didática, ou seja, têm o intuito de fornecer instruções morais e espirituais para todos que desejam andar e ter comunhão diária com o Deus Eterno, como um verdadeiro adorador. Provavelmente foi preparado para ser usado como cântico no culto dos hebreus, no templo. Por isso, as duas perguntas do verso acima podem ser colocadas da seguinte forma: “Quem deve ser admitido à adoração no lugar de adoração, o templo de Jerusalém?”. Se quisermos ser admitidos na presença de Deus, como verdadeiros adoradores, devemos fazer algumas considerações, à luz do salmo.
Consideremos a santidade do Senhor, a quem nos propomos e necessitamos adorar. A palavra santidade nos chama atenção à necessidade de sermos separados para o Senhor. Além de ser uma expressão da distinção de Deus para com as suas criaturas, a santidade tem um sentido ético. Deus está afastado de qualquer pecado e mal. Ele sequer tolera a presença do mal. Se não levarmos em conta o caráter santo e perfeito do nosso Pai Celeste, o nosso culto, nossos louvores e nossas orações não chegarão à sua presença.
Também à luz da santidade de Deus, devemos rever nossa situação moral e espiritual, para que sejamos aceitos por ele como verdadeiros adoradores. Sobre isso, o salmo nos diz que quem pode ser admitido à adoração é “aquele que vive uma vida correta, que faz o que é certo e que é sincero e verdadeiro no que diz. Não fala mal dos outros, não prejudica os seus amigos e não espalha boatos a respeito dos seus vizinhos. Despreza aqueles que o Senhor rejeita, mas trata com respeito os que o temem. Que cumpre o que promete, mesmo com prejuízo próprio, empresta sem cobrar juros e não aceita suborno (...)” (2-5a). Deus é santo e exige santidade de vida dos seus adoradores.
Finalmente, e acima de tudo, devemos confiar na graça de Deus, oferecida através de Jesus Cristo. Pois, se não a considerarmos diante deste perfil exigido para ser adorador, estaremos fadados ao fracasso. Sem a graça salvadora em Cristo, estaríamos mortos espiritualmente em nossos pecados, sem a menor condição de adorarmos ao Pai em espírito e em verdade. Pela graça, unidos com o Senhor e no poder do Espírito Santo, temos todas as condições exigidas para vivermos em santidade de vida, admitidos à adoração verdadeira, ao Deus verdadeiro.
Meus queridos leitores, o próprio Senhor Jesus declarou que “virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem” (Jo 4.23). Somos admitidos como verdadeiros adoradores ao considerarmos que o nosso Pai Eterno é Santo e, por isso, exige de cada um de seus filhos um viver santificado, separado das práticas pecaminosas que ferem a santidade do Eterno. Diante de tal exigência, precisamos nos render à Graça redentora de Jesus Cristo, sem a qual não temos nenhuma condição de adorar a Deus em espírito e em verdade. Louvado seja o Senhor!
Pr Sidney Rosa

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