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domingo, 11 de dezembro de 2011

FRAGILIDADE HUMANA



Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidadeSl 39.4

Muito interessante e instrutiva é a oração feita por Davi, a qual está inserida no salmo em destaque, em que ele pede a Deus que o faça conhecer e reconhecer a realidade da fragilidade humana. O desconhecimento da nossa finitude pode nos levar a um estilo de vida altamente destrutivo por não considerar alguns fatores que são determinantes em nosso relacionamento com Deus e com o próximo.
À luz de nossa fragilidade devemos sempre controlar o uso de nossas palavras. Veja como o salmo nos instrui: “Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio” (1). A preocupação com a língua era tanta que o compositor do cântico decidiu colocar uma “mordaça” na boca. O mesmo cuidado deve existir em nós, pois não podemos ignorar o poder das nossas palavras, usadas para abençoar ou para amaldiçoar as pessoas. Elas também podem glorificar e louvar a Deus ou entristecê-lO com os nossos murmúrios e reclamações. Por isso, encontramos várias orientações bíblicas para não sermos precipitados no uso de nossas palavras. Uma delas nos ensina o seguinte: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irarTg 1.19
Levando em conta também a fugacidade da nossa vida, devemos reconhecer nossa total dependência do Senhor. Neste sentido, o salmista é enfático: “Ouve, Senhor, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram” (12). De fato, somos peregrinos ou forasteiros nesta vida tão curta e passageira! Por isso devemos nos conduzir neste mundo reconhecendo nossa total dependência do Senhor, fazendo da oração o meio de buscarmos auxílio dos céus em nossa caminhada de fé. Não são poucas as vezes que também devemos gritar pedindo socorro ao nosso Deus e Pai. Passamos por muitas provações nesta vida. Elas nos levam a reconhecer as nossas limitações, pois vão além da capacidade humana. Quantas lágrimas já vertemos por nos sentirmos impotentes diante de problemas que nos assediam diariamente. Nestes momentos, não vemos outra saída, senão levantarmos as mãos para o Alto e gritarmos pelo socorro divino.
Amados leitores, conhecer e reconhecer a nossa fragilidade pode nos levar a um estilo de vida abençoado, em nosso relacionamento com o semelhante e também com Deus. Pois, com certeza, teremos muito mais prudência em nosso falar, para que outros sejam abençoados e nosso Pai Celestial glorificado. Além do mais, não teremos dúvida nenhuma de que em tudo dependemos do Senhor, sendo a prática da oração o meio de expressarmos esta dependência.
 Pr Sidney Rosa

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