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sábado, 18 de fevereiro de 2012

ENCONTRANDO QUIETUDE



“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus, sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra” 46.10

Não se pode afirmar com certeza a qual ocasião da história do povo de Israel o salmo quarenta e seis faz referência, mas tudo indica que foi composto para celebrar algum livramento marcante, da parte de Deus, quando os moradores de Jerusalém se sentiam aflitos e inquietos por estarem ameaçados pelos inimigos. Assim sendo, ainda que sejamos cercados por várias ameaças e tentações que nos atribulam nesta vida, podemos experimentar uma verdadeira quietude na mente e no coração.
Com Deus sendo o nosso único refúgio, encontraremos a quietude que tanto o coração humano procura, pois o salmista começa o cântico: “Deus é o nosso refúgio (...) bem presente nas tribulações” (1a). Ainda que você esteja enfrentando as piores situações e a solução para os problemas pareça impossível, é somente na comunhão com Deus que encontrará o único abrigo invencível que nos protege contra todos os ataques de Satanás.
Com o Senhor sendo também a nossa fortaleza, manteremos a serenidade que a alma humana tanto necessita, pois essa é outra afirmação que o salmista faz: “O Senhor é nossa fortaleza (...) bem presente nas tribulações” (1b). No esforço de perseverar na carreira da fé, não são poucos os momentos que o coração é tomado de desânimo, medo e incertezas. Contudo, não se pode esquecer que o Pai está sempre de braços abertos para recebê-lo e renovar suas forças, seu ânimo e sua coragem. 
Com o Pai Celestial sendo também o nosso socorro, preservaremos a paz divina que o espírito humano desesperadamente procura, pois o salmista, com toda convicção, declara: “O Senhor é nosso socorro (...) bem presente nas tribulações” (1c). No enfrentamento dos diversos desafios desta vida, com muita freqüência você chega aos limites de suas capacidades, recursos e habilidades. No entanto, é justamente nessas condições que você pode e deve contar com o auxílio que vem do Alto para, graciosamente, socorrê-lo.
Percebemos então, meus irmãos e amigos leitores, que muitas são as experiências que nos inquietam a alma e afligem ao nosso espírito. Alguém chegou a afirmar que: “A inquietação é a ferrugem da vida, ofuscando o seu brilho e destruindo o seu poder”. A nós nos cabe não permitir que a inquietação “enferruje” e destrua o brilho e o poder da vida abundante que Cristo tem para cada um de nós. Que Ele seja nosso refúgio, fortaleza e socorro “bem presente nas tribulações” desta vida.
Pr Sidney Rosa




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