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sábado, 5 de fevereiro de 2011

MEMORIAL DE GRATIDÃO

Memorial de Gratidão
“Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também um cálice, dizendo: Este cálice é nova aliança no meu sangue, fazei isto em memória de mim” I Co 11.25

Essas palavras, do texto citado, foram dirigidas à Igreja que estava em Corinto, pois aqueles irmãos haviam perdido a visão e o propósito da celebração da ceia instituída por Jesus Cristo na noite em que celebrava a Páscoa com os doze apóstolos antes da sua crucificação. Mesmo assim, ao longo da história do Cristianismo, a igreja tornou a desviar-se do propósito original da ceia instituída pelo Senhor. Como aconteceu em 11 de Agosto de 1264, quando o líder da cristandade naquela época instituiu uma festa religiosa para realçar “a presença real e substancial de Cristo nos elementos ceia – pão e vinho”. Mas, a Bíblia é clara ao afirma que ato da ceia é um memorial: “fazei isto em memória de mim” disse o Senhor. A celebração da ceia, como memorial, nos dá a oportunidade de louvarmos e agradecermos ao Senhor por algumas bênçãos maravilhosas.
 A primeira benção, e mais importante, diz respeito à Salvação Eterna. “Como escaparíamos nós, se negligenciarmos tão grande salvação” é o que afirma as Escrituras (Hb 2.3a). Aliás, tão grande e única salvação que possibilita o resgate dos seres humanos da condenação eterna, imposta pelos pecados de cada pessoa. Basta tão somente você reconhecer sua condição de perdição espiritual, arrepender-se sinceramente e clamar o perdão de Deus, oferecido a todos por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário. Por isso, entendemos que o pão e vinho têm um papel simbólico. O pão nos faz lembrar do corpo de Jesus Cristo “moído” naquele madeiro, sofrendo a penalidade do nosso pecado. Já o vinho nos lembra do sangue do Senhor derramado para nossa purificação e também para selar a nova Aliança com Deus. Louvado seja o Senhor!
Outra benção, decorrente da salvação, é a nossa inclusão na Igreja, “Corpo de Cristo”. Sobre essa benção a Bíblia afirma que: “pois, em um só Espírito, todos nos fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos foi dado beber de um só Espírito” (I Co 12.13). Por isso, a comunhão fraternal deve ser preservada e cultivada por cada membro da igreja para que participemos de modo digno da mesa do Senhor. Se todos nós partimos e comemos do mesmo pão e bebemos do mesmo cálice, não deve haver lugar na família da fé para desafeto, falta de perdão, descaso, indiferença, ciúmes, iras, invejas, maledicência... Somente o amor fraternal deve reinar no coração dos filhos de Deus, proporcionando uma saudável convivência na família da fé.
Por fim, ao celebrarmos o memorial da ceia, lembramos também da Bendita Esperança, ou seja, a promessa do retorno de Jesus Cristo a esse mundo para levar sua Igreja para a glória celestial. As Escrituras  afirmam: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (I Co 11.25). A promessa da segunda vinda de Cristo tem sido um “combustível” indispensável para nós, os filhos de Deus, que somos peregrinos rumo à “Pátria Celestial”. A esperança nos faz entender que vale a pena perseverar até o fim na carreira da fé, não importa as adversidades, lutas, dificuldades, oposição... Pois tais “sofrimentos não podem ser comparados com a glória a ser revelado em nós” (Rm 8.18b)
Portanto, devemos sempre celebrar o memorial da ceia do Senhor com o nosso coração cheio de gratidão, louvor e alegria. Convictos de que, ao comer do pão e beber do cálice, não temos a “presença real e substancial de Cristo” neles, mas, como símbolos, trazemos à memória bênçãos maravilhosas recebidas com a morte de Cristo: a Salvação Eterna, a inclusão no “Corpo de Cristo” e a Bendita Esperança.
 Pr Sidney Rosa

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