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terça-feira, 1 de março de 2011

REFÚGIO SEGURO



Senhor, Deus meu, em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-meSl 7.1

Segundo os estudiosos das Escrituras, o salmo em destaque foi composto e cantado por Davi após ouvir as duras palavras de Cushe, o benjamita, que o atacava e o ofendia com acusações que manchavam a reputação do rei de Israel. Diante de tantas acusações e perseguições, o salmista não reagiu com retaliações e nem fez uso abusivo de sua autoridade real, ao contrário, buscou refúgio no Deus Eterno, a quem fez um apelo sincero: “em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-me”. Sempre poderemos contar com tal “refúgio” se o buscarmos com as atitudes certas.
A porta do refúgio divino sempre se abrirá para aqueles que batem nela com um coração humilde. O salmista reconhecia a gravidade e os riscos da situação que enfrentava, mas ele se aproxima de Deus disposto a ser castigado, se ele fosse culpado das acusações que recebia. Ele declara: “Ó Senhor, meu Deus, se tenho feito qualquer uma destas coisas: se cometi alguma injustiça contra alguém, se traí um amigo, se cometi sem motivo alguma violência contra o meu inimigo, então que os meus inimigos me persigam e me agarrem! Que eles me deixem caído no chão, morto, e largado sem vida no pó!” (3-5). A pessoa com um coração humilde está sempre pronta a admitir a possibilidade de erro ou falha cometido.
A porta também não permanece fechada para aqueles que confiam na justiça divina. O salmista não queria fazer justiça com as próprias mãos porque reconhecia as suas limitações para julgar os fatos e as intenções dos seus acusadores e perseguidores. Nesse sentido, o nono versículo é revelador: “Eu te peço que acabes com a maldade dos maus e que recompenses os que são direitos. Pois tu és Deus justo e julgas os nossos pensamentos e desejos”(9). Nosso juízo pode ser falho e temerário em muitas situações que enfrentamos nesta vida tão cheia de desafios e riscos, principalmente em nossos relacionamentos interpessoais. 
O refúgio de Deus tem prazer em receber aqueles que nele entram com o coração cheio de gratidão. Tal era a confiança de Davi na justiça divina que antecipadamente louva e agradece o socorro que receberá do Senhor. Ele termina o salmo de forma maravilhosa, expressando sincera gratidão: “Eu, porém, agradecerei a Deus a sua justiça e cantarei louvores ao Senhor, o Deus Altíssimo” (17). Alguém afirmou em determinada ocasião que: “Gratidão é a vibração das cordas da alma, sob o suave toque da benevolência divina”. Um coração cheio de gratidão sempre terá uma cadeira cativa no refúgio dos céus todas as vezes que tiver necessidade de buscá-lo através da oração
Amados leitores, como o salmista, não podemos e nem devemos abrir mão de tal refúgio enquanto caminhamos pela jornada da fé nesta vida tão cheia de desafios e riscos. Não serão poucas as ocasiões em que necessitaremos nos refugiar em Deus através da oração. Tenhamos convicção de que a porta do refúgio divino sempre se abrirá para nós se batermos nela com um coração cheio de humildade, confiança e gratidão. Por mais complicada, difícil e embaraçosa que seja a situação, você pode contar com um refúgio seguro. Que Deus o abençoe muito em Cristo Jesus!
Pr Sidney Rosa

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